Série Ficção Científica
por Alexandre Xavier Lima
Nesta série, alguns alunos do sétimo ano especulam sobre o futuro, considerando os avanços tecnológicos e a relação entre ser humano e seu ambiente. Nós te convidamos a prestigiar as primeiras aventuras desses alunos nesse gênero e viajar pela imaginação!
Revolta dos Robôs (Parte 1)
Sofia Morelli de Aguiar, 72
Havia uma cidade chamada Nightville, um lugar evoluído, com prédios enormes de vidro, e ruas lisas, sem buracos nos asfaltos, árvores que faziam sombra, e pontos de ônibus. Mas ônibus é coisa do passado, faz muito tempo que a humanidade parou de usar, e começou a utilizar de carro voador/flutuante. Em que ano estamos? Ah! Estamos em 2100.
Annie. Esse é o nome da nossa protagonista. Cabelos escuros como a noite, presos por um elástico de metal, pele morena, e olhos cor das folhas. Ela usava uma calça preta, e uma camisa de botão. Tinha 15 anos, treinava karatê e ginastica artística, era boa com esportes. Seu tio, era o dono de uma empresa de robôs em fase de testes, que seriam lançados no dia 6 de outubro, e já era dia 4. Ela estava ansiosa, até porque o tio dela tinha contado mil maravilhas sobre os robôs, como eles eram e como eles se comportavam. Ele só comentava que lhe faltava dinheiro para finalizar os projetos. Claro, sempre faltava. Ele já faliu 4 empresas, mas nessa todos colocavam fé! Família, amigos, até funcionários falavam que o tio Aurelio ia revolucionar o mundo.
Annie mal conseguia dormir de felicidade, pois faltavam 2 dias! Ela estava perdida em seus pensamentos, até sua mãe gritar:
- Filha! Já são 17:00! Hoje você tem karatê! Vem se arrumar!
- Ok mãe!
(corte) 22:00
Annie estava em casa fazia um tempo, jogando na realidade virtual, até que algo começou a soar na cidade. Parecia uma sirene, mas não fazia sentido, aquele lugar era tão tranquilo! Então, uma voz alta e grossa, provavelmente de um alto falante surgiu:
- ATENÇÃO! FIQUEM EM CASA! É URGENTE! TIVEMOS UM ACIDENTE NA FÁBRICA! FICAR NA RUA É PERIGOSO!
E a voz ficava repetindo isso. Mas, como uma boa protagonista, Annie não ia ficar parada. Saiu da realidade virtual e foi correndo para fora:
- FILHA! AONDE VOCÊ VAI?! – gritou a mãe desesperada.
Annie não respondeu. Estava aflita demais. E se fosse a fábrica do seu tio? Se fosse, ele estaria lá correndo perigo! Poderia morrer!
Ela olhou para a rua e viu um carro abandonado, disparou em direção a ele, enquanto pessoas iam para direção contrária, correndo.
- ELES TÊM ARMAS!
- É MAIS DE UM!
- NOS DEIXEM EM PAZ!
- CORRAM!
Então, ela olhou para os lados e viu um beco vazio e decidiu esperar lá, senão ia morrer pisoteada.
Quando a multidão passou, ficou um silencio. Até um carro preto passar, e criaturas correrem atrás dele. “Pera”, não eram quaisquer criaturas... eram... ROBÔS! Logo Annie estava certa, e seu tio estava em perigo. Assim, ela saiu correndo do beco, e reparou na placa de um carro preto que passava. Era o carro do seu tio, ele deve ter conseguido sair e estava dirigindo!
- Já perdi meu pai... – Annie se virou e foi em direção a um pedaço de ferro no chão – não vou perder meu tio!
Mas antes de correr pensou:
‘’Seria inútil se eu fosse atrás do carro, eu não corro tão rápido, e são vários robôs provavelmente indestrutíveis! Melhor eu ir à fábrica, talvez de alguma maneira eu possa dar o comando para os robôs se autodestruírem.’’
Annie foi em direção à fábrica o mais rápido que pôde.
Chegando lá, viu uma porta de identificação. Tinha um guarda desmaiado na frente desse lugar, ela pegou o cartão de identificação dele e entrou. Era um lugar com um clima tenso. As coisas lá não eram tão legais quanto ela imaginava. Era tudo muito... sério.
Então, Annie achou um mapa que dizia onde ficavam as salas. Por azar, a sala que ela procurava estava do outro lado do prédio, e ela estava cansada. Decidiu parar e descansar um pouco. Começou a olhar para as mesas cinzas, o chão cinza, a parede preta, a luz branca, as cadeiras, cinza claro, e seus olhos foram fechando até que... ela pegou no sono.
[...]
Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/5Q85uT4bZzq6h1L38
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