Série Ficção Científica
por Alexandre Xavier Lima
Nesta série, alguns alunos do sétimo ano especulam sobre o futuro, considerando os avanços tecnológicos e a relação entre ser humano e seu ambiente. Nós te convidamos a prestigiar as primeiras aventuras desses alunos nesse gênero e viajar pela imaginação!
Uma viagem a galáxia
Mariana Barbosa Cordeiro, 72
Numa noite na cidade de Pilar, no interior do Nordeste, estava D. Neves visitando sua sobrinha Joseni, quando lá pelas tantas da noite começou a ouvir um barulho muito forte, na varanda, quase ensurdecedor e uma luz que era possível ver não só as ranhuras dos galhos das árvores, como também os canos que passavam por baixo da terra. Como era algo tão intrigante, ela resolveu ir até a varanda, quando de repente foi surpreendida por uns seres superesquisitos que a abduziram em direção aquela luz e aquele barulho. D. Neves não se deu conta de que estava entrando numa nave espacial, mas ao perceber, ela começou a gritar por sua filha Lena que estava dormindo na sala, mas a filha não a ouvia. Foi quando começou a ouvir cochichos em uma língua que nunca ouvira antes, porém entendia estranhamente o que estava sendo dito. E se perguntou: - Será que é isso que eu entendi? A escolhida!? De quê? Espero que seja algo bom.
Ao ser conduzida pelos corredores frios e estranhos D. Neves, apesar de entender estranhamente o que eles falavam, sentia um pouco de medo pois estava sendo levada para um lugar que parecia ser a sala principal, onde provavelmente, pensou D. Neves, estariam os grandes chefes. E ela estava certa! Ao se deparar com o casal de aliens, eles a cumprimentaram com todo o respeito devido sua idade e explicaram a situação: - D. Neves muito bom te ver; a senhora não lembrará da gente, porém fomos velhos amigos de outras galáxias. E é por isso que estamos aqui, para lembrá-la de que havia sido a escolhida pelo povo veluriano e também pelo neturiano para salvar a Terra de mais uma pandemia catastrófica.
- Infelizmente a pandemia de 2068 será a pior pandemia que os seres da Terra terá presenciado, caso a senhora não aceite viajar conosco para Netuno onde se encontra a caixa mágica que contém os antídotos que combaterá essa catástrofe. Do contrário, todos os seres vivos serão exterminados. D. Neves então questionou o porquê de serem antídotos ao invés de ser antídoto. O casal de aliens disse que aqueles antídotos não eram somente para combater a pandemia, mas para que não chegasse a tê-la. Mas como assim? Perguntou D. Neves.
- A senhora é um ser de luz da galáxia e saberá em que momento utilizar os antídotos do bom senso, do amor ao próximo, do amor à natureza, do respeito às diferenças e do respeito à ciência e aos cientistas. Vacina sim. Nagacionismo jamais.
- Há em Netuno o povo neturiano que é inimigo do nosso povo há milhões de séculos. Mas acredito que com a sua presença, eles não entrarão em guerra conosco, pois também acreditam que você, D. Neves, é a rainha de luz da galáxia de todo o universo.
D. Neves põe-se a refletir porque não acreditava que poderia estar viva até lá, embora ela ame os seres humanos e não queira que nada de mal lhes acontecesse. Mas como eles podiam ler a mente responderam-na que ela era um ser de luz, e que, portanto, duraria por muito e muito tempo. Bastava que ela acreditasse. E assim, ela aceitou percorrer a jornada galática para salvar as novas gerações.
Depois de percorrer muitas galáxias, D. Neves chegou a Netuno, onde foi muito bem recebida e levada para a sala do senhor Netor, que a perguntou qual era o motivo da inesperada visita. E D. Neves disse que estava ali para pedir encarecidamente em nome de toda Terra a caixa mágica que continha os antídotos para combater a grande catástrofe de 18 de dezembro de 2068, pois esta devastaria boa parte da humanidade, senão toda ela.
Netor pediu a Neves, a rainha de luz, que cuidasse da caixa mágica porque ela era o bem maior da humanidade. E assim, ele a entregou e ela partiu junto com seus companheiros aliens. Em menos de milésimos de segundos, D. Neves acordava em sua varanda com uma caixa linda em suas mãos. Porém ela lembrava de tudo o que havia acontecido, mas parecia que tinha sido há séculos. E quando Lena quis tocar na caixa mágica, D. Neves gritou, NÃO.
Fonte da imagem: https://images.app.goo.gl/5Q85uT4bZzq6h1L38
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