O CASO DO ASSALTO AO MUSEU

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Por Nicolas Ribeiro, T.72. 2022

O quadro chamado “praia de sangue" havia sido roubado do museu Reinos. Roberto, de início, achou que seria mais um caso fácil de um ladrão meia boca da cidade de Calisto, porém mal sabia o que estava por vir.
Roberto logo sugeriu ir ao segurança do museu pedir as imagens das câmeras. Entretanto, o inspetor de polícia Gabriel disse que não haveria nada nas câmeras de segurança, pois na noite anterior, na hora do crime, a energia do museu caiu.
- Bem, já sabemos que o suspeito teve acesso à sala de energia, o que é bem estranho. - respondeu o detetive Roberto.
- Exato, já que apenas os seguranças têm acesso a essa sala. - retrucou inspetor Gabriel.
- Como assim?! Então é só investigar todos os segu... - uma faxineira interrompeu Roberto com um grito assustado:
- Ahh!
O detetive Roberto e o inspetor Gabriel decidiram ir ver o porquê de tanto alvoroço, chegando à sala de limpeza, encontraram a faxineira assustada e chorando e um segurança morto com a cabeça dentro de um balde cheio d'água.
Na hora, houve uma luz na cabeça de Roberto, todo estava se interligando.
Na noite anterior, na hora do crime, as luzes foram apagadas, porém apenas seguranças tinham acesso à sala de energia, ou seja, o criminoso matou um dos seguranças para conseguir o cartão que dá acesso à sala, de energia.
Roberto percebeu que não estava lidando com um simples ladrão e sim com um monstro com o sangue tão frio ao ponto de tirar uma vida humana apenas para concluir seu objetivo.
- Gabriel, retire a moça do local e acione a polícia - ordenou Roberto com uma voz de medo.
Gabriel obedeceu e retirou a moça do local e deu a ela uma água para se acalmar.
Roberto decidiu voltar para casa, pois já estava ficando tarde, quando de repente avistou um carro em frente ao museu. Roberto estranhou, pois o museu já estava para fechar, foi quando viu um homem alto todo de preto com chapéu.
Nesta hora, Roberto se escondeu atrás de um poste e observou o homem ir andando lentamente para a entrada do museu. O tal homem estranho olhou para os dois lados antes de entrar.
Quando entrou, um segurança chegou perto dele e disse que já era tarde da noite e num instante fechariam. O homem ignorou o aviso e continuou seguindo em frente, Roberto assistindo a tudo aquilo escondido achou muito estranho, pois essa atitude não era digna de um criminoso experiente.
Os seguranças se olharam sem saber o que fazer. Roberto decidiu ir vasculhar o carro do estranho homem, porém estava trancado, então, teve uma brilhante ideia de quebrar o vidro do porta-malas com a faca que ele guardava em seu bolso, enquanto isso no museu o homem andou livremente pelo interior, pois os seguranças estavam com medo do que poderia acontecer caso o expulsassem, quando de repente o detetive Roberto entrou no museu e gritou aos seguranças:
- Peguem-no! Ele é o criminoso.
Imediatamente, todos foram correndo atrás dele, porém viram ele pulando a janela para escapar. No entanto, o inspetor de polícia Gabriel já estava do outro lado da janela esperado o criminoso, pois o detetive Roberto logo após quebrar o vidro do porta-malas viu o quadro que tinha sido roubado pelo criminoso e imediatamente ligou para Gabriel e disse para ele já ficar do lado de fora do museu esperando a fuga do criminoso. E assim o caso do criminoso de quadros foi desvendado pelo detetive Roberto.

Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/vectors/arte-p%c3%bablico-personagem-quadrinho-3420626/>.

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