FEMINICÍDIO

Por Tayna Victoria, T. 71.2022

Chegando à cena do crime, havia uma mulher caída na rua, com escoriações no seu corpo. Observando a cena do crime, Roberto avistou uma bolsa próxima ao corpo que poderia ser da vítima. Ao abrir a bolsa para buscar identificação, ele viu que aparentemente nada tinha sido roubado, ou seja, provavelmente não foi assalto.

A identidade que estava na bolsa era da vítima, ela se chamava Renata e tinha 32 anos. Segundo algumas testemunhas que ele entrevistou, ela estava atravessando a rua quando um carro em alta velocidade atropelou a vítima. Para começar as investigações, Roberto foi em busca das gravações das câmeras de segurança do entorno, e pelas informações que ele conseguiu, de acordo com as imagens, o carro que atropelou a vítima era um Prisma preto com a placa FAJ-2W35.

Assim que ele soube dessa informação, ele começou a investigar ainda mais. Com várias pesquisas, ele descobriu que esse carro foi utilizado na fuga de um assalto a um banco, que não tinha sido investigado a fundo por falta de evidências. E para a surpresa de Roberto, o carro estava registrado no nome de Renata. Com essa nova descoberta ele foi procurar a família de Renata em busca de novas pistas.

Após interrogá-los, Roberto descobriu que a vítima tinha dado esse carro de presente para o ex-namorado que se chamava Marcos, porém ela tinha registrado o veículo no nome dela. A mãe de Renata falou para o detetive que eles tinham se separado, porém Marcos ficava perseguindo a vítima e pedindo para eles voltarem, e tudo piorou quando ele descobriu que Renata tinha iniciado um novo relacionamento. Com essas informações, Roberto suspeitou que Marcos fosse o assassino. Roberto foi atrás dele e Marcos confessou tudo enquanto estava bêbado, porém confirmou tudo quando sóbrio, e foi condenado. E esse foi mais um caso resolvido do detetive Roberto dos Santos. E infelizmente, mais um de feminicídio...

Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/vectors/ass%c3%a9dio-ass%c3%a9dio-moral-mulher-m%c3%a3os-7287299/>.