NA CAFETERIA
Por Stela, T. 72.2022
Quando o detetive Roberto dos Santos chegou à cafeteira, ele se deparou com dois corpos mortos, o do atendente e o do cozinheiro. O do cozinheiro estava pendurado com uma corda envolta do pescoço. O do atendente estava estendido no chão, com um buraco de bala na cabeça e, envolta do corpo, o chão estava coberto de sangue.
Quando o detetive estava na cafeteira, ele foi ver se o assassino tinha roubado o caixa onde estava o dinheiro. Ele viu que não tinha dinheiro nenhum no caixa, então, tirou as fotos das provas. Pegou as filmagens das câmeras de segurança, mandou os corpos para o necrotério e foi para o seu escritório ver as filmagens e o que de fato tinha acontecido.
Na imagem, estava tudo indo normalmente, até que ficou tudo escuro e depois a imagem voltava quando o crime já tinha acontecido. O detetive suspeitava que foi colocado um pano na câmera.
Os próximos passos da investigação eram interrogar todo mundo que tinha ido à cafeteira naquele dia e saber o que eles fizeram depois que saíram de lá. Como, muito provavelmente, o assassino não ia se entregar, o detetive Roberto teria que observar a linguagem corporal dos interrogados. Por enquanto, todos eram suspeitos.
Chegou finalmente o último cliente do dia para ser interrogado, até ali ninguém tinha tido nenhum tremor na voz, nem nada suspeito. O último homem era o mais suspeito. Ele tinha ficado o dia inteiro na cafeteira, sempre muito observador, e na hora do interrogatório ele ficou falando coisas sem sentido e discordava de si mesmo toda hora. O detetive, então, mandou os policiais investigarem a casa do suspeito, acharam uma arma na casa, que era compatível com a bala que foi usada para balear o atendente. Logo interrogaram o homem de novo e ele admitiu o crime e, em seguida, foi preso.
Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/vectors/caf%c3%a9-copo-logotipo-%c3%adcone-bebida-3642712/>.
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