A ÚLTIMA FESTA DE JORGE

Por Geovana T. 71.2022

O detetive Roberto dos Santos depara-se com um assassinato complicado, possivelmente feito horas antes devido à temperatura do cadáver. A casa estava intacta, tirando o escritório da vítima que estava revirado. Roberto reparou também que havia pegadas direcionadas para a janela do escritório, porém estava trancada e não havia sinais de arrombamento. Assim, concluiu que seria preferível esperar o resultado da autópsia antes de tomar qualquer providência.

No dia seguinte, o inspetor entrou em contato e pediu que comparecesse a delegacia para averiguar o resultado e levantar suas suspeitas. Após a chegada foi informado que o resultado da autopsia era de asfixia e tendo isso como resultado, pediu as fotos e outros registros do local do crime para analisar. Minutos depois, chamou o colega de trabalho da vítima para ser interrogado.

Ao fim do interrogatório, concluiu que Jorge, o colega de trabalho na qual atuava a vítima, foi o autor do crime a mando da dona da empresa concorrente que tinha planos para sabotar e desviar as verbas da empresa adversária.

Roberto chegou a essa conclusão após ver nos registros de ocorrência pelo computador da vítima o convite para Jorge comparecer a uma pequena confraternização em sua casa e Jorge teria descoberto que acidentalmente um documento que comprovava o desvio na pasta da vítima. Quando todos foram para suas casas, asfixiou a vítima e arrancou os documentos. No interrogatório, Jorge confirmou ter forjado as pegadas para confundir as autoridades e ter mais tempo de fuga. No final, Jorge e os envolvidos foram detidos. Concluindo, chegamos no fim de mais um caso do detetive Roberto dos Santos.

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