Entrevista Ficcional

por  Alexandre Lima

Apresentamos a série “Entrevista Ficcional” em que alunos simulam entrevistas com personagens da literatura. Nesta publicação, Dr. Watson, braço direito do detetive Sherlock Holmes, é apresentado por Fernanda de Sá (T. 72). Aviso: contém spoilers do livro Um estudo em vermelho!

O entrevistado será o Dr. John H. Watson, biógrafo e companheiro de Sherlock Holmes nos casos mais misteriosos. Além dessas ocupações também é médico, cirurgião e foi soldado. De origem do Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda, e nascido no dia 7 de julho de 1852, também é cronista.

FERNANDA: Fale sobre o momento em que você achou que seria difícil resolver um caso. O que você fez para conseguir resolver esses casos mais difíceis?

WATSON: O crédito é totalmente do Sherlock, eu somente auxílio ele em casos no qual há envolvimento com as minhas ocupações, ou até mesmo dando um pitaco aqui e ali.

F: Como você descreveria a sua relação com o Sherlock?

W:  Nossa relação além de profissional é acompanhada de uma grande amizade.

F: Qual tarefa ou projeto você considera sua conquista mais significativa na carreira até agora?

W: A resolução do caso de Jefferson Hope, que infelizmente faleceu uns dias após sua prisão pois tinha um aneurisma aórtico no coração.

F: É melhor ser perfeito e atrasado ou bom e pontual?

W: Claramente bom e pontual, do que adianta ser perfeito e viver se atrasando.

F: Quem é a pessoa mais inteligente que você conhece pessoalmente? E por quê?

W: Sherlock Holmes é claro! Nunca conheci um homem tão brilhante como este. Somente de te analisar de forma rápida ele consegue reter informações sobre você.

F: Falando em Holmes, como ele descobriu que a palavra “Rache” não foi escrita por um alemão?

W: Brilhante como sempre, Holmes se atentou que a letra A da palavra não foi escrita da forma latina, como um verdadeiro alemão faria, e sim na forma gótica. A partir daí, ele chegou à conclusão de que o assassino não era alemão e utilizou como forma de distração.

F: Sobre este mesmo caso, o que você achou do desdobramento dele?

W: Apesar do assassinato, acabou sendo uma história de amor. Jefferson jurou vingança a Drebber, durante anos, o seguiu em diversas viagens pelo mundo até encontrá-lo em Londres e assassiná-lo. Jefferson era apaixonado por Lucy, porém ela se casou com outro e um mês depois morreu de desgosto.

F: Para finalizar esta entrevista, comente um sonho no qual você tem na sua vida.

W: Meu maior sonho no momento é escrever um livro sobre as minhas aventuras junto a Sherlock Holmes, e relatar sobre as investigações feitas.

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Agradecemos ao senhor Sherlock Holmes por nos fornecer mais informações sobre o caso. Esperamos que as pessoas possam reconhecê-lo como o verdadeiro responsável por solucionar o misterioso Estudo em Vermelho.

Gabriela de Castro-73

Fonte da imagem: acervo pessoal de Alexandre Lima