A doentia rotina do Brasileiro na quarentena: parte 2
A doentia rotina do Brasileiro na quarentena: parte 2
por Rodrigo Maciel Vidal
Acabo de ler que o Excelentíssimo prefeito da cidade do Rio de Janeiro está recebendo propostas de empresários para a reabertura da atividade econômica na cidade. (https://m.extra.globo.com/noticias/rio/crivella-recebe-propostas-para-reabertura-do-comercio-plano-preve-retorno-de-aulas-em-1-de-junho-24442667.html).
Segundo a página do Jornal Extra, do grupo Globo, Crivella havia recebido propostas no último final de semana (22-24 de maio). "Vários planos estão sob análise e serão discutidos em um encontro com a comunidade científica. Entre eles, está um documento assinado pela Associação de Hotéis do Rio (ABIH-RJ) e mais sete entidades empresariais e associações de moradores da região da Barra da Tijuca, que prevê um cronograma de reabertura entre os dias 1º e 29 de junho, com limitações de lotação em bares, museus, restaurantes, comércio e transporte.''.
O que mais me chocou, além dessa infame tentativa de genocídio tão pífia da ''elite'' do Rio, foi a menção à abertura escolar, no dia primeiro de junho (1/06), ou seja, daqui a 5 dias. ''A partir do dia 1º de junho: Reabertura das escolas para o ensino médio (com uso obrigatório de máscara), das 10h às 17h, das creches e equipamentos sociais. ''.
Na minha humilde e singela opinião, essa proposta deveria ser uma preocupação de caráter público. Isso porque ela afeta a vida de milhões de alunos que são grupo de risco (por doenças respiratórias, ou também outras patologias, como obesidade, diabetes e cardiopatias).
O que anularia essa proposta seria o fato de os adolescentes estarem de quarentena junto de seus pais, avós, tios ou tias. Entretanto, muitos dos jovens ainda não entenderam a situação e se perguntam o "porquê" de ficarem trancados em casa juntos dos responsáveis.
Já foi comprovado que crianças e adolescentes estão tendo uma maior resistência contra o vírus. Em alguns casos, a pessoa pode ser assintomática, ou seja, pode pegar o vírus e não surtir efeito nenhum nela. Assim, passa para os próximos sem saber que está contaminada.
Aí que está o X da questão. O motivo pelo qual os jovens estão em casa deve-se ao fato de que, se eles saíssem, poderiam pegar o vírus e contaminar os seus pais, que têm mais chance de sofrerem por conta da idade e de outros problemas que eles sofrem.
As pessoas que tiverem a ''brilhante'' ideia de reabrirem as escolas têm algum plano maquiavélico para desestruturar as famílias, em prol de seu próprio benefício para lucrar com a volta do comércio e a suposta circulação da econômica. Só que eles esqueceram de um simples fato: se os pais dos jovens morrerem, quem irá comprar os seus produtos, ou trabalhar para eles? O estudo da mente humana tem que ser levado mais a sério pelos filósofos e sociólogos. Hoje em dia, as pessoas estão cegas pela ganância, dinheiro e poder.
Em suma, o único jeito de protestarmos contra essa barbaridade será nas próximas eleições. Precisamos que o povo carioca se junte. Sem rixas, intrigas, ou desavenças político-partidária. Precisamos dar valor para a razão e a racionalização sistemática. Porque, se me lembro bem, em 2016, a crença e outros valores socioculturais deram a vitória para o candidato que atualmente lidera a nossa cidade.
por Rodrigo Maciel Vidal
Acabo de ler que o Excelentíssimo prefeito da cidade do Rio de Janeiro está recebendo propostas de empresários para a reabertura da atividade econômica na cidade. (https://m.extra.globo.com/noticias/rio/crivella-recebe-propostas-para-reabertura-do-comercio-plano-preve-retorno-de-aulas-em-1-de-junho-24442667.html).
Segundo a página do Jornal Extra, do grupo Globo, Crivella havia recebido propostas no último final de semana (22-24 de maio). "Vários planos estão sob análise e serão discutidos em um encontro com a comunidade científica. Entre eles, está um documento assinado pela Associação de Hotéis do Rio (ABIH-RJ) e mais sete entidades empresariais e associações de moradores da região da Barra da Tijuca, que prevê um cronograma de reabertura entre os dias 1º e 29 de junho, com limitações de lotação em bares, museus, restaurantes, comércio e transporte.''.
O que mais me chocou, além dessa infame tentativa de genocídio tão pífia da ''elite'' do Rio, foi a menção à abertura escolar, no dia primeiro de junho (1/06), ou seja, daqui a 5 dias. ''A partir do dia 1º de junho: Reabertura das escolas para o ensino médio (com uso obrigatório de máscara), das 10h às 17h, das creches e equipamentos sociais. ''.
Na minha humilde e singela opinião, essa proposta deveria ser uma preocupação de caráter público. Isso porque ela afeta a vida de milhões de alunos que são grupo de risco (por doenças respiratórias, ou também outras patologias, como obesidade, diabetes e cardiopatias).
O que anularia essa proposta seria o fato de os adolescentes estarem de quarentena junto de seus pais, avós, tios ou tias. Entretanto, muitos dos jovens ainda não entenderam a situação e se perguntam o "porquê" de ficarem trancados em casa juntos dos responsáveis.
Já foi comprovado que crianças e adolescentes estão tendo uma maior resistência contra o vírus. Em alguns casos, a pessoa pode ser assintomática, ou seja, pode pegar o vírus e não surtir efeito nenhum nela. Assim, passa para os próximos sem saber que está contaminada.
Aí que está o X da questão. O motivo pelo qual os jovens estão em casa deve-se ao fato de que, se eles saíssem, poderiam pegar o vírus e contaminar os seus pais, que têm mais chance de sofrerem por conta da idade e de outros problemas que eles sofrem.
As pessoas que tiverem a ''brilhante'' ideia de reabrirem as escolas têm algum plano maquiavélico para desestruturar as famílias, em prol de seu próprio benefício para lucrar com a volta do comércio e a suposta circulação da econômica. Só que eles esqueceram de um simples fato: se os pais dos jovens morrerem, quem irá comprar os seus produtos, ou trabalhar para eles? O estudo da mente humana tem que ser levado mais a sério pelos filósofos e sociólogos. Hoje em dia, as pessoas estão cegas pela ganância, dinheiro e poder.
Em suma, o único jeito de protestarmos contra essa barbaridade será nas próximas eleições. Precisamos que o povo carioca se junte. Sem rixas, intrigas, ou desavenças político-partidária. Precisamos dar valor para a razão e a racionalização sistemática. Porque, se me lembro bem, em 2016, a crença e outros valores socioculturais deram a vitória para o candidato que atualmente lidera a nossa cidade.
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