ENTREVISTA COM O REPRESENTANTE DO GRÊMIO - ÚLTIMA PARTE
(CONTINUAÇÃO DA ENTREVISTA - PARA VER A PRIMEIRA PARTE ACESSE: https://jornalnossavozcapuerj.blogspot.com/2022/06/entrevista-com-representante-do-gremio.html)
- Caio - representante do Grêmio Escolar do CAp-UERJ.
- Lara e Felipe - alunos do CAp-UERJ e integrantes do jornal Nossa Voz.
Felipe: O que vocês acham acerca das obras que têm sido realizadas nos prédio durante o ano letivo?
Caio: Como as aulas acabaram começando por pressão dos alunos, eu não acho que tenha sido errado, acho que já tinha que ter começado sim, mas quando começou, começou no meio das obras, então acho que isso acabou atrasando um pouco, porque eles não conseguem trabalhar o dia inteiro em todas as áreas. Mas, por exemplo, a obra do parquinho, completou já, basicamente. A principal coisa é que a gente queria adicionar mais brinquedos, como escorregador, enfim, brinquedos para eles, mas a obra em si, como pintar as paredes, construir as coisas em si, já foi feita. Aquela área já está finalizada. E eu acho que ocorreu rápido. Mas falta muito em vários espaços diferentes, que são necessários e que ainda não são bem estruturados para o cotidiano de um aluno.
Felipe: Perceberam alguma mudança na dinâmica das aulas e na relação aluno-professor com a nova sede?
Caio: Olha, eu não. Eu, especificamente, não consigo pensar, o porquê mudaria muito,no sentido de aula mesmo. Mas tem muitos professores que têm dificuldade até mesmo de encontrar a sala, acho que são informações que não são muito bem divulgadas, porque as placas em si, que apontam as turmas, tudo isso é muito mal indicado e as letras são muito pequenas. É até uma questão de acessibilidade que não foi muito bem retratada. E eu também acho que em relação às escadas, os professores chegam muito cansados, então, assim, também demora para chegar, então acho que a aula também demora um pouco para começar, então atrasa um pouco a aula. Lembrei aqui, uma coisa que eu acho que faz muita diferença é que muitos alunos têm pedido para os professores para adiantar o fim da aula por causa da fila do início do almoço e do recreio, então as aulas ou às vezes encurtam, ou os professores decidem começar mais cedo e cortar tempo dos outros. Acaba acontecendo. Eu acho que é isso em relação ao que mudou na relação professor e aluno na nova sede.
Felipe: O que sugerem de melhoria para a escola na nova sede?
Caio: Acho que a principal questão é mesmo de acessibilidade, como esses visores maiores que eu falei, ter letras maiores em placas maiores. E, além da questão de que a gente só tem um elevador por bloco, e ainda assim, a porta do elevador é muito estreita e os caminhos também não são muito livres, então tanto para um deficiente visual ou para alguém com dificuldades motoras é difícil passar pelo caminho, porque os corredores são mais estreitos e têm pilares no meio dos corredores. Então eu acho que dificulta um pouco. Eu acho muito a questão das escadas, eu estou repetindo as escadas porque é o que eu mais escuto dos alunos. É porque realmente são muitas escadas, então você chega na aula cansado. Então, assim, às vezes você tem que parar para conseguir prestar atenção na aula porque você acabou de correr muitas escadas. E outra coisa, depois de subir muitas escadas você fica com sede, e em alguns andares para você beber água você precisa descer todas as escadas, então é impossível! A questão é que tem muitas coisas que eu acho que vão ser resolvidas ainda com a obra, com a melhoria do espaço, como por exemplo o lugar para os alunos poderem ficar durante seus tempos vagos, recreios e almoços.
Agradecemos a todos que leram até aqui e a equipe do grêmio do CAp-UERJ por nos ter concedido esta entrevista!
Fonte da imagem: Fotos tiradas pela equipe do jornal Nossa Voz.
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