ENTREVISTA O CAp-UERJ tem uma nova casa!




A nova sede do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, CAp-UERJ, tem sido tema de várias conversas entre os alunos, os familiares e os profissionais do colégio.

Pensando em estabelecer um diálogo entre os estudantes e a direção da escola, o Jornal Nossa Voz colheu algumas perguntas feitas por alunos do sétimo ano e também pela equipe do próprio jornal para fazer uma entrevista com o diretor Thiago Almeida.


Rodrigo Torres Duarte, 72: Por que trocar de sede?


Thiago Almeida: E aí Rodrigo, tudo bem? Então, a reivindicação por uma nova sede é bem antiga. A sede atual era um hospital, então, aqueles espaços não foram feitos para serem salas de aula. Muitos não têm o tamanho adequado para as turmas, e alguns chegam a ter pilastras no meio da sala, o que atrapalha bastante o andamento das aulas. Sem falar que na sede não temos espaço para ter um restaurante e um refeitório onde possamos preparar e servir alimentação, que é um direito dos estudantes.


João Pereira de Souza Gemignani, 72: Como foi decidida a mudança de escola?


T.A: Inicialmente, visávamos a Escola Argentina, localizada próxima ao HUPE. Foi uma longa luta, o espaço era da UERJ e foi “emprestado” ao município, e enfim foi devolvido à UERJ no começo de 2020. No entanto, o espaço da Escola Argentina não nos comportava, e estava também muito deteriorado. Daí, o atual Reitor, sabendo do fechamento do Carrescia, iniciou as tratativas para tentar adquirir, com ajuda do Estado, aquele espaço para nós.


Jordania Teixeira da Silva, 72: Será que a escola vai se mudar em breve? Por quê?


T.A: Olha, em julho deve iniciar o ano letivo de 2021 no CAp, e esperamos que, caso seja possível retornar hibridamente, possamos já retornar na nova sede, pois ela, por ser mais ampla, oferece mais possibilidades de um retorno seguro, seguindo as normas de segurança.


Luiz Eduardo Pedro Dias, 73: O que será do antigo prédio?


T.A: O prédio antigo provavelmente será vendido.


Moises Henrique Nascimento Vasconcelos, 72: Quais os seus planos para essa nova mudança?


T.A: Meus planos são que possamos continuar escrevendo, em harmonia, a bela história que o CAp possui. Que o novo espaço traga muita felicidade e acolhida a todos os membros de nossa comunidade.


Lucas Pismel Rocha Santos, 73: O que você pretende propor para os alunos nessa sede?


T.A: Acho que é muito importante que os alunos compreendam que esse espaço é nosso, e que precisamos cuidar dele como se fosse nossa casa. O espaço de convívio dos estudantes é bem mais amplo que na antiga sede, e creio que juntos poderemos pensar em muitas formas de deixá-lo cada vez mais confortável e divertido.


Equipe Nossa Voz: Há propostas de atividades além das que já ocorriam na antiga sede sendo pensadas? Se sim, quais? Se não, por quê?


T.A: Sim, até por temos mais espaços. Por exemplo, temos 4 quadras esportivas, além de um parquinho com área verde, o que possibilita a realização de muito mais atividades. Além disso, tendo agora uma cozinha, poderemos também realizar oficinas de culinária, por exemplo.


Sofia Morelli de Aguiar, 72: Foi fácil conseguir que a escola se mudasse?


T.A: Não foi fácil, mas a reitoria atuou com muito afinco para conseguirmos a sede. Agora é trabalharmos para que possamos nos mudar o quanto antes.


Maria Luísa de Paula Moura Bastos, 73: Como você acha que vai funcionar a dinâmica de alunos e professores com a nova sede?


T.A: Essa é uma questão que acredito que vai depender de como for fechada a ocupação dos espaços, que ainda se encontra em discussão.


Equipe Nossa Voz: Como estão sendo pensadas as distribuições de setores e de turmas na nova sede?


T.A: Então, inicialmente pensamos em EF1 e EF2/EM estarem separados em blocos distintos, como ocorria na sede antiga, mas essa ocupação ainda está em discussão. Foi feito um projeto inicial e compartilhado com a comunidade, estamos agora recebendo algumas sugestões e implementando conforme possível.


Robert Pereira Camara Couto, 73: Quais foram os custos para conseguir essa nova sede?


T.A: A sede custou 26 milhões, e foi custeada com verba da ALERJ.


Eduardo dos Santos Abreu, 73: Quais são os custos que o colégio está tendo com a mudança?


T.A: Neste momento, estamos tendo obras de adequação e reparo, sendo realizadas pela Universidade. Estamos mudando móveis e objetos aos poucos, com uma picape da UERJ e com o Marquinhos à frente de tudo, junto com a direção.


Julia Beatriz Braz de Moura, 73: Qual vai ser a aparência da nova sede?


T.A: Olha, ainda não havíamos pensado nisso. Onde for necessária pintura, pensamos em manter as cores da sede antiga, que são as cores da UERJ (azul, vermelho e branco), mas uma vez lá instalados, e com o retorno das atividades, poderemos pensar juntos em intervenções artísticas.


Julia Beatriz Braz de Moura, 73: São quantos blocos?


T.A: São 7 blocos.


Equipe Nossa Voz: Como você descreveria o prédio?


T.A: É um espaço muito amplo, com cara de escola de verdade. Para terem noção, as visitas que realizamos lá levam em média 3 horas. Anseio muito por ver tudo pronto e cheio de gente. É uma casa à altura do que o CAp merece.


Aron Dias Ferreira Duarte, 73: Quando a sede nova estará disponível?


T.A: Disponível para atividades acadêmicas, esperamos que em julho.


Aron Dias Ferreira Duarte, 73: Teremos refeitório nessa nova sede? Como ele será?


T.A: Sim, este é o maior ganho desta nova sede. Não só refeitório, mas também cozinha para preparar os alimentos.


Equipe Nossa Voz: E como será a cantina?


T.A: Também temos uma cantina, bem no meio do pátio, para quem quiser comprar algo. Lembrando que a alimentação escolar será gratuita e para todos os estudantes, composta de uma fruta na entrada, um lanche no primeiro recreio, almoço no fim da manhã e por fim um outro lanche no recreio da tarde.


Julia Beatriz Braz de Moura, 73: As olimpíadas vão ser no próprio CAp ou ainda vão ser na UERJ?


T.A: Eu acho que continuarão sendo na UERJ, pois a festa é BEM grande. Apesar de termos 4 quadras, não temos arquibancada grande o suficiente, como temos na UERJ.


Leandro de Andrade Marcate, 72, e Gabriela de Castro dos Santos Silva, 73: Gabriela de Castro dos Santos Silva, 73:  Qual a maior diferença da sede antiga, para a atual? Quais são os prós e contras de mudar de sede?


T.A: Não vejo contras, só prós. Temos muitos espaços novos, como cozinha, refeitório, dois auditórios, 3 quadras adicionais, parquinho, pátio amplo e aberto, área verde, espaço digno para os terceirizados, sala de professores ampla...enfim, é tanto pró que eu até esqueço de alguns quando vou enumerar.


Mateus Almeida Barros, 72: A nova sede é melhor que a antiga em quais pontos?


T.A: Nos novos espaços, e além deles, no tamanho das salas de aula, que em sua maioria apresentam metragem maior que as da sede antiga.


Ísis Mello Machado, 72: Em questão de localização, ficou melhor? Por quê?


T.A: Sim, primeiro em questão de segurança, e segundo por estarmos mais próximos do ponto de ônibus, do metrô da Estácio e do trem da Praça da Bandeira.


Equipe Nossa Voz: Obrigada, Thiago Almeida! Foi muito bom conversar com você, e estamos ansiosos para irmos para o novo prédio e darmos continuidade à história do colégio nesse espaço!


T.A: Eu que agradeço a conversa, e também anseio, como vocês, por estarmos todos juntos tomando posse desta nova sede. Até lá, fiquemos em casa, nos cuidando, e seguindo as atividades no AVA-CAp!

 

Se vocês também têm algo a perguntar à direção sobre a nova sede, que não tenha sido contemplado nessa entrevista, mandem sua ou suas perguntas para nós e não se esqueçam de colocar nome completo e turma. Caso sejam responsáveis, identifiquem-se, colocando a turma da criança que representam. Caso sejam servidores, digam-nos nome completo e cargo. Envie para jornalnossavozcapuerj@gmail.com Será muito gratificante montar uma nova entrevista com a participação de vocês.

Um abraço e fiquem bem!


Fonte das imagens: Arquivo da equipe Jornal Nossa Voz e imagem fornecida pelo diretor Thiago Almeida.


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