A PANDEMIA EM FOCO
A PANDEMIA EM FOCO
Uma análise sobre o que aconteceu durante a pandemia do Covid-19
por Fernanda Ramos De Sá, Ana Júlia Freires Moura e João Pereira de Souza Gemignani- Turma 72 e Gabriela De Castro Dos Santos Silva, Luiz Arthur Miranda Fernandes Nunes - Turma 73
Prestes a completar um ano, desde as primeiras medidas de isolamento, faz-se necessário destacar os principais acontecimentos relacionados a pandemia do Covid-19. Se por um lado há um quadro de tristeza que afetou muitas famílias impactadas pela pandemia, por outro, um pouco de esperança surge com as notícias de vacinas.
A confirmação de circulação do novo coronavírus trouxe medidas rígidas de isolamento social. Escolas, comércio e escritórios fecharam as portas por determinação do governo estadual. Com o aumento dos casos, foram construídos hospitais de campanha para atender pessoas com COVID-19.
Em abril, mais 13.209 pessoas foram infectadas e 1.067 morreram devido à doença. Além de não haver túmulos suficientes nos cemitérios, os parentes das pessoas que faleceram não tinham tempo para se despedir, já que o protocolo dos sepultamentos tem normas rígidas de isolamento para evitar o contágio.
Em junho, teve início a retomada de algumas atividades econômicas, mas de forma gradual, já que os números ainda estavam altos. Nesse mês, foram confirmados 25.380 casos, com a maior parte dos pacientes apresentando sintomas leves. Apesar de não precisarem de internação, esses pacientes eram capazes de transmitir o vírus. Também houve uma queda no número de mortes em comparação a maio. No entanto, o mês de julho registrou recorde de notificações de pessoas com a Covid-19.
Avaliações equivocadas
O secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, achou que a pandemia duraria em média 20 semanas, mas, já se passaram meses e nada. As secretarias municipais e estaduais não aceleraram o processo de preparação para a crise, não disponibilizaram prometidos para os casos graves de covid-19.
Mesmo com o índice alto de casos, os bares, os shoppings, os cinemas e os restaurantes abriram e estão gerando aglomeração. E em todas as aglomerações, as pessoas ficam sem máscaras sem preocupação com sua vida, ou as dos outros, que podem ser contaminados e até morrer por uma dessas pessoas estar sem máscara.
Recomendações de prevenção
Muitas das recomendações ainda são as mesmas, apesar que muitas medidas de segurança terem sido flexibilizadas ainda com os níveis de contágio.
Deve-se limpar objetos e superfícies tocados frequentemente, evitar tocar o nariz, olhos e boca antes de limpar as mãos, manter-se a um metro de distância de pessoas doentes, lavar bem as mãos ao chegar em casa, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo ao espirrar, usar máscaras ao sair, quando sair de um lugar, como, um mercado, use álcool em gel, ao sair e quando chegar em casa vá tomar um banho e separe a roupa que você saiu para desinfetá-la.
Vacina sim!
Timidamente a população começa a ser vacinada. Profissionais da saúde na linha de frente ao combate e boa parte dos idosos receberam a primeira dose da vacina. No entanto, isso representa 2,6% da população, que terá ainda que tomar a segunda dose. Em meio aos desafios de assegurar esperança à população, denúncias de desvios de vacina e aglomerações em festas podem dificultar o sucesso da vacinação.
Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/covid-19-coronav%C3%ADrus-pandemia-4985551/>.
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