A MULHER NA SOCIEDADE
A MULHER NA SOCIEDADE
por Victor Hugo de Almeida Ramos (T. 92)
Como podemos observar na
sociedade, as mulheres sofrem muito apenas por serem mulheres, e como isso se
deu? Como tentar explicar a origem do pensamento agressivo e machista do homem?
Acredito que começou na Idade da Pedra, quando ter terras férteis e mulheres
era sinônimo de poder, de grandeza. E tudo piorou durante a Idade Média, época
em que as mulheres foram oprimidas e demonizadas. Ao chegarmos ao século XX,
com a segunda onda feminista, o movimento ganhou força e os ataques aumentaram
e as não participantes do movimento também foram afetadas. É toda essa cultura
desumana da objetivação e inferioridade da mulher perante aos homens que nos
mostra o cenário que vivemos hoje em sociedade, com um estereótipo de mulher
submissa e omissa a tudo que acontece de errado em sua vida. Com base nos dados
fornecidos para a confecção desse texto, 503 mulheres foram vítimas de agressão
em 2016 a cada hora, sendo 32% mulheres negras, 31% pardas e 25% brancas.
A mulher negra, devido ao racismo
e o machismo desde sempre enraizado em nossa sociedade, é hipersexualizada e
constantemente desvalorizada e violentada. As estatísticas comprovam isso, os
acontecimentos recentes comprovam isso, a história do nosso país comprova isso,
essa romantização de país da mistura, de todas as raças, ignora, na minha
opinião, o sofrimento das mulheres escravizadas que tiveram seu corpo violado
para satisfazer os prazeres dos colonizadores europeus, assim que o nosso
Brasil, país de todos, foi formado como conhecemos. Quando uma mulher, que
entende tudo isso, cansada de sofrer constantemente pela sociedade se levanta para
defender e resistir, ela é chamada de louca, é assediada, e sua fala totalmente
ignorada, apenas pela forma que se apresenta na sociedade.
O que nós homens podemos fazer
para mudar esse cenário de inferioridade e objetificação da mulher?
Respeitá-las, não só porque poderia ser nossa mãe, nossa filha, nossa irmã,
respeitá-las porque elas merecem, ouvi-las, entender que o não é realmente não.
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