POEMA DA CALMA E DO SILÊNCIO (parte 2)
Conceição Evaristo
Quando meus pés
abrandarem na marcha,
por favor,
não me forcem.
Caminhar para quê?
Deixem-me quedar,
deixem-me quieta,
na aparente inércia.
Nem todo viandante
anda estradas,
há mundos submersos,
que só o silêncio
da poesia penetra.
Fonte do texto: <https://www.jessicaiancoski.com/post/20-poetisas-brasileiras-que-voce-precisa-conhecer>.
Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/papoulas-campo-p%c3%b4r-do-sol-174276/>.
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