O Transplante de vidas

Por Gustavo Staneck Emiliano de Carvalho 71.2022

Roberto dos Santos foi chamado para resolver um novo crime e o inspetor disse o que aconteceu, onde e como. Depois, o inspetor levou Roberto até a cena do crime, e o que se viu foi aterrorizante. Uma criança de aproximadamente 7 anos com o troco aberto sem nenhum órgão, sem seus 2 rins, sem seus 2 pulmões, sem seu fígado e sem seu coração. Todos foram arrancados impiedosamente para um possível tráfico de órgãos. Nesse momento, o celular do inspetor tocou; do outro lado, seu colega de trabalho lhe informou sobre outro caso igual em outro canto da cidade. Foram para lá imediatamente. Chegando lá eles viram um adolescente de mais ou menos 12 anos na mesma situação do outro caso. Novamente, o telefone do inspetor tocou e mais um crime com as mesmas características. Dessa vez, a vítima era um adulto jovem de mais ou menos 25 anos. Nesse momento, o inspetor ligou para a sua delegacia e começou uma reunião urgente com os seus subordinados.

Roberto, indignado, iniciou sua investigação paralela. De uma coisa ele desconfiava: o autor desse crime em série tinha formação médica, provavelmente um cirurgião. “Qual seria o próximo passo desse assassino?” – pensou Roberto. “Enviar os órgãos para ser transplantados em um provável receptor, o mais rápido possível.” – conclui Roberto.

Rapidamente, Roberto entrou em contato com o inspetor e passou toda sua linha de raciocínio. O inspetor entrou em contato com a Polícia Federal que ordenou o bloqueio dos aeroportos a fim de impedir a saída dos órgãos ilegalmente para fora do país. Foi montado um cerco grandioso em todos os aeroportos do país, o que foi primordial para conter os criminosos. E no aeroporto de Guarulhos em São Paulo, a quadrilha foi finalmente detida, e como Roberto desconfiava, ela era composta por 3 médicos cada um com uma caixa térmica, contendo os órgãos de todas as três vítimas. Os médicos foram levados para um presídio de segurança máxima e Roberto e o inspetor de polícia foram muito elogiados pela imprensa e pela população.

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