Jornal Nossa Voz

SÉRIE PRIMEIROS VERSOS: RETRATOS Os alunos do 7º ano estão ensaiando os primeiros passos na poesia. Vamos apoiar nossos postulantes no desenvolvimento do eu-lírico e na produção de autorretratos. Pele parda como o anoitecer Magra, alta como quem quer alcançar as estrelas  Um belo rosto oval com um grande par de olhos castanhos, segundo a descrição da mamãe Cabelos curtos e escuros com alegres caracóis  Assim sou eu. (Ísis Mello Machado, 72)     Fonte imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/escrito-escrever-caneta-tinteiro-1209121/>.

 Vamos fazer yoga? por Angélica Castilho Quem nunca fez yoga, certamente irá gostar da dica de hoje. Venham e confiram em  https://www.youtube.com/watch?v=j0ALkn0S2zM  Namastê! Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/illustrations/search/trecho/>.

Hoje, às 16h, Angélica Castilho e Cristina Normandia esperam vocês para uma conversa sobre a crônica "Brincadeira", de Luis Fernando Verissimo. Assistam pelo Instagram: @leituraalive

   Organizado por Alexandre Lima   No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, a data, que marca a luta por justiça social, não pode ser esquecida por mulheres e homens. Mais do que nunca é momento de refletir sobre os desafios da mulher. É tempo também de celebrar nomes como o de Malala e de tantas outras que se tornaram ícones na luta por igualdade. Por isso, apresentamos algumas opiniões dos alunos da turma 73:   "Hoje, assim como 'antigamente', mulheres de todo o mundo sofrem por não ter direito à educação. Impedir que meninas estudem é um fenômeno muito maior do que se acredita, dado que nos últimos cinco anos foram registrados ataques em pelo menos 70 países. Claro que a Malala ajudou a mudar uma parte disso em muitos sentidos. Por isso, nós mulheres temos que lutar para mudar isso, fazendo o feminismo ficar cada vez mais forte e tendo igualdade entre ambos os gêneros. Os homens também têm que se conscientizar que fazer agressões físicas e oral...

    Dormindo acordado, de tudo acontece, apenas durmo acordado.   De olhos fechados  acordo para tudo, durmo para tudo.   O tempo passou, nada fui e nada sou, apenas sonhei que estava acordado.   Autora: Julia Beatriz (aluna do 7° ano)   Fonte imagem: <https://www.hippopx.com/pt/people-girl-woman-walking-alone-road-street-62944>.  

por Karine Silva O CCBB está com ingressos gratuitos para a exposição Egito Antigo. O vento estará em cartaz até o dia 23 de abril mediante agendamento prévio e obrigatório pelo aplicativo ou site Eventim. O centro cultural garante aos visitantes estar cumprindo com uma série de protocolos sanitários para a realização de suas atividades.  Para agendamento acesse: < https://www.eventim.com.br/artist/egito-antigo/exposicao-egito-antigo-2725526/ >. Fonte da imagem:<https://pxhere.com/pt/photo/1180340>.

  Olá! Mais um texto construído pelos nossos alunos.  #tbt #saudadesdocapuerj #recordaréviver #fiquememcasa   O CAP E A OBMEP   por Júlia Peixoto Monteiro Guerra   A sigla OBMEP significa Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. A OBMEP é um projeto criado para estimular o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país. Professores, escolas e secretarias de educação também concorrem. A primeira etapa foi realizada no dia 5 de junho e a segunda no dia 15 de setembro. Da nossa escola, os alunos que estavam qualificados para participar da segunda fase foram: Nível 1: Miguel B. Aragão (6º ano); Jéssica O. Amorim (7º ano); Carlos Daniel M. da Silva (7º ano); Caio Costa Cruz (6º ano); Gabrielle L. de F. Soares (6º ano); Allan S. Cardoso (7º ano); Alessandra T. Marques (7º ano); Nível 2: Pedro Henrique M. da Silva (9º ano); Ivan N. R. Neto (9º ano); Sarah C. da C. Souza (9º ano); Maria Fernanda P. da Paz (8º ano); Camila Cristina J. Duar...

Por Karine Silva Ingredientes - 3 berinjelas (para um refratário de tamanho médio); - 2 colheres de sopa de óleo; - sal a gosto; -  3 dentes de alho; - 1 cebola; - 250 gr de carne moída; - 200 ml de molho de tomate; - 150 gr de queijo mussarela Modo de preparo Molho à bolonhesa: Despeje o óleo em uma panela,   acrescente a cebola picada e, logo em seguida, o alho amassado.  Quando estiver dourado, despeje a carne moída e deixe cozinhar bem. Após isso, jogue o molho de tomate até que ferva. Espalhe um pouco de óleo no fundo do refratário. Depois, corte as berinjelas em tiras de mais ou menos um centímetro e faça uma camada. Em seguida, despeje uma camada de molho. Acrescente mais uma camada, seguindo o mesmo processo. Por fim, cubra com o queijo mussarela, pode ser fatiado ou ralado. Agora é só deixar assar no forno a 180C° por cerca de 25 min ou até que o queijo esteja bem gratinado. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/lasanha-comer-mussarela-manjeric%...

   por Alexandre Xavier Lima   Nessa frase que aparece como título, o sujeito é formado por expressão partitiva (Grande parte), seguido por uma palavra no plural (pessoas). Muitos estudantes geralmente ficam na dúvida se o verbo do exemplo acima deve ir para o plural ou ficar no singular. Esse assunto é abordado na gramática, em um tópico chamado de concordância verbal. Para os gramáticos Celso Cunha e Lindley Cintra, as duas possibilidades são válidas, como, podemos observar no trecho:  “Quando o sujeito é constituído por expressão partitiva (como: parte de, uma porção de, o grosso de, o resto de, metade de e equivalentes) e um substantivo ou pronome plural, o verbo pode ir para o singular ou para o plural” (Cunha & Cintra, 2007, p. 513) Talvez essa seja a regra mais realista, pois atesta o fato de que a língua é um fenômeno variável, ou seja, permite mais de uma realização para a mesma unidade de comunicação. Contudo, o fato de as duas possibilidades serem acei...

A PANDEMIA EM FOCO Uma análise sobre o que aconteceu durante a pandemia do Covid-19 por Fernanda Ramos De Sá, Ana Júlia Freires Moura e João Pereira de Souza Gemignani- Turma 72 e Gabriela De Castro Dos Santos Silva, Luiz Arthur Miranda Fernandes Nunes - Turma 73 Prestes a completar um ano, desde as primeiras medidas de isolamento, faz-se necessário destacar os principais acontecimentos relacionados a pandemia do Covid-19. Se por um lado há um quadro de tristeza que afetou muitas famílias impactadas pela pandemia, por outro, um pouco de esperança surge com as notícias de vacinas. A confirmação de circulação do novo coronavírus trouxe medidas rígidas de isolamento social. Escolas, comércio e escritórios fecharam as portas por determinação do governo estadual. Com o aumento dos casos, foram construídos hospitais de campanha para atender pessoas com COVID-19. Em abril, mais 13.209 pessoas foram infectadas e 1.067 morreram devido à doença. Além de não haver túmulos suficientes nos cemitéri...

 Vamos fazer yoga? por Angélica Castilho Veja em https://www.youtube.com/watch?v=f_7R9W0rQws como fazer yoga em dupla. Chame quem está em casa com você e compartilhe esse momento. Namastê! Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/ioga-adulto-%C3%A1sia-exerc%C3%ADcio-menina-1822476/>.

  por Alexandre Lima   Prestes a completar 3 anos de existência, o Jornal Nossa Voz acompanhou vários acontecimentos do Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. Talvez o que tenha causado mais impacto na comunidade escolar tenha sido o isolamento social causado pela pandemia de COVID-19. Nesse período, o Jornal procurou estar próximo de todos, em quase todas as mídias.  Os alunos do sétimo ano (72 e 73), ao estudar sobre os gêneros jornalísticos, visitaram nossos canais virtuais e deixaram alguns comentários sobre o que gostaram. Parabéns a todos que tornaram possível o Jornal Nossa Voz ao longo desse tempo.   Comentários dos leitores do sétimo ano   Achei bem interessante o conteúdo do jornal, acho legal crianças com nossa idade se interessarem por isso, o que eu mais gostei foi a matéria: O que é ser uma mulher? (Mariah Alves Fontoura De Oliveira, 73).   O meu favorito foi a série Arrow e o desenho animado Steven Universo e eu gostei muito do ...

  Hoje, dia 18 de fevereiro, às 14h, ocorrerá uma conversa com o Dr. Pedro Coscarelli sobre a vacina contra o COVID-19.   A transmissão será pelo canal do NEPE/CAp-UERJ: < https://youtu.be/z6-gH8pqFw0 >.

    Olá! Mais um texto construído pelos nossos alunos.  #tbt #saudadesdocapuerj #recordaréviver #fiquememcasa   FESTA AGOSTINA    por Vitória Medeiros   Destaque também para as quadrilhas: 3º ano, anos iniciais, 1º segmento e a dança aberta para todos. O terceiro ano marcou presença com uma animada e colorida quadrilha. Com figurinos inusitados, os alunos misturaram roupas de festa junina com fantasias estilo carnaval, surpreendendo o público. Alguns meninos usaram fantasias de gênero feminino. Algumas garotas também entraram na brincadeira. A festa estava lotada. Isso já foi o sinal de que o nome Arraiá da Resistência era bem apropriado para a nossa festa agostina.  Cada ano de escolaridade ficou responsável por uma barraca. Até o 5º ano, eram barracas de comida. Do 6º ao 1º ano eram barracas de brincadeiras, como chefe da prisão e grêmio do correio de amor. Uma das barracas era uma cadeia. Os alunos pagavam para deixar a pessoa presa lá dentro. ...

O LICOM está com inscrições abertas, até o dia 22 de fevereiro, para os cursos de francês (módulo I); espanhol (módulo I), ambos com fins acadêmicos; e redação acadêmica em língua portuguesa (módulos I e II). As aulas serão ministradas em modalidade online.  Para dúvidas e informações entre em contato pelo e-mail licompla@gmail.com ou acesse: < https://www.cepuerj.uerj.br/cursos2.php?tipo=cursos&curso=E40000&ano=2021 >.

  Carnaval, desengano Deixei a dor em casa me esperando E brinquei e gritei e fui vestido de rei Quarta-feira sempre desce o pano   Carnaval, desengano Essa morena me deixou sonhando Mão na mão, pé no chão E hoje nem lembra não Quarta-feira sempre desce o pano   Era uma canção, um só cordão E uma vontade De tomar a mão De cada irmão pela cidade   No carnaval, esperança Que gente longe viva na lembrança Que gente triste possa entrar na dança Que gente grande saiba ser criança   Chico Buarque   (Disponível em: < https://www.letras.mus.br/chico-buarque/86053/ >.)   Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/carnaval-confete-250936/>.

  Olá! Mais um texto construído pelos nossos alunos.  #tbt #saudadesdocapuerj #recordaréviver #fiquememcasa   Tirinha por João Henrique Rangel   __________________________________________________ Rio de Janeiro – CAp-UERJ              Data 29/11/2018       Fundação: 13/03/2018            Ano I - n º 4   ___________________________________________________

  Distante o meu amor, se me afigura  O amor como um patético tormento  Pensar nele é morrer de desventura  Não pensar é matar meu pensamento.    Seu mais doce desejo se amargura  Todo o instante perdido é um sofrimento  Cada beijo lembrado uma tortura  Um ciúme do próprio ciumento.    E vivemos partindo, ela de mim  E eu dela, enquanto breves vão-se os anos  Para a grande partida que há no fim    De toda a vida e todo o amor humanos:  Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo  Que se um fica o outro parte a redimi-lo.   Vinícius de Moraes Oxford, carnaval de 1939 (Disponível em: < http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/soneto-de-carnaval >.)   Fonte da imagem: <https://pxhere.com/pt/photo/678857>.

  Deus me abandonou no meio da orgia entre uma baiana e uma egípcia. Estou perdido. Sem olhos, sem boca sem dimensões. As fitas, as cores, os barulhos passam por mim de raspão. Pobre poesia.   O pandeiro bate é dentro do peito mas ninguém percebe. Estou lívido, gago. Eternas namoradas riem para mim demonstrando os corpos, os dentes. Impossível perdoá-las, sequer esquecê-las.   Deus me abandonou no meio do rio. Estou me afogando peixes sulfúreos ondas de éter curvas curvas curvas bandeiras de préstitos pneus silenciosos grandes abraços largos espaços eternamente.    (Disponível em: <http://culturafm.cmais.com.br/radiometropolis/lavra/carlos-drummond-de-andrade-um-homem-e-seu-carnaval>.)   Fonte da imagem: <https://pxhere.com/pt/photo/1329640>.

    O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem — Sois cristão? — Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê Tetê Quizá Quizá Quecê! Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu! O negro zonzo saído da fornalha Tomou a palavra e respondeu — Sim pela graça de Deus Canhém Babá Canhém Babá Cum Cum! E fizeram o Carnaval   ANDRADE, Oswald de. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.   Fonte da imagem: <https://commons.m.wikimedia.org/wiki/File:VI_Aldeia_Multi%C3%A9tnica_no_XV_Encontro_de_Culturas_Tradicionais_da_Chapada_dos_Veadeiros.jpg>.

    Quero beber! cantar asneiras No esto brutal das bebedeiras Que tudo emborca e faz em caco... Evoé Baco!   Lá se me parte a alma levada No torvelim da mascarada. A gargalhar em doudo assomo... Evoé Momo!   Lacem-na toda, multicores As serpentinas dos amores, Cobras de lívidos venenos... Evoé Vênus!   Se perguntarem: Que mais queres, Além de versos e mulheres?... - Vinhos!... o vinho que é meu fracco!... Evoé Baco!   O alfanje rútilo da lua, Por degolar a nuca nua Que me alucina e que eu não domo!... Evoé Momo!   A Lira etérea, a grande Lira!... Por que eu extático desfira Em seu louvor versos obscenos. Evoé Vênus!   Manuel Bandeira (Disponível em: < https://www.escritas.org/pt/t/11053/bacanal >.)   Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/%C3%B3culos-brindando-elogios-%C3%A1lcool-919071/>.

 RESTOS DE CARNAVAL (parte 4) Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria. Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos, de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pe...

 RESTOS DE CARNAVAL (parte 3) Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola. Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o ...

 Vamos fazer Yoga? por Angélica Castilho Fernanda Raiol nos ensina a fazer a postura do corvo, bakasana. Acesse e confira em: https://youtu.be/jjY2MmF1rTs  Namastê! Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/pedra-precip%C3%ADcio-alta-tableau-731140/>.

    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma de minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boq...

 Olá! Mais um texto construído pelos nossos alunos.  #tbt #saudadesdocapuerj #recordaréviver #fiquememcasa   ACERVO DE NOSSA BIBLIOTECA por Júlia Peixoto Monteiro Guerra   Para os amantes da leitura, a biblioteca é o lugar perfeito. Há livros de literatura clássica, literatura juvenil e estudos diversos. O problema é a carência de novos títulos. De acordo com a bibliotecária Rejane Medeiros, a compra de livros para a biblioteca depende de verba da UERJ. Não há para isso um cronograma fixo. Porém, existe a lista de sugestões. Para sugerir um novo título, basta pedir a lista a um bibliotecário da escola. Nessa lista, deve-se informar título, autor, seu nome e turma. Quando é possível a compra, os livros indicados na lista têm prioridade.  A biblioteca também aceita a doação de livros. Para isso, basta acessar o site da Rede Sirius < http://www.rsirius.uerj.br >, clicar no menu “Serviços”, depois em “Doação de material bibliográfico”.   Fonte da imagem: ...

  Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu. No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ...

“O carnaval do Rio é o maior acontecimento religioso da raça, (...) Nunca fomos colonizados. Fizemos foi carnaval.” (Oswald de Andrade, Manifesto Pau-Brasil)   Desenho produzido por Thaís Castro