Jornal Nossa Voz

    👉Oportunidade de Curso totalmente gratuita ofertada pelo Colégio Pedro II. Estão abertas as inscrições para o curso A Ludicidade na Sala de Aula: Teoria, Concepções e Propostas, que tem como principal objetivo incentivar os docentes das mais diversas áreas de atuação a fazer uso da ludicidade em suas aulas. Tendo como público-alvo professores do ensino fundamental I e II e do ensino médio das redes pública e privada, o curso, que será oferecido totalmente na modalidade EAD, conta com carga horária de 21h e acontecerá entre os dias 05 de abril e 05 de maio, com aulas síncronas que ocorrerão às terças-feiras das 19:30 às 21h. São oferecidas 20 vagas.   Os interessados podem se inscrever até o dia 03 de abril. O resultado das inscrições será divulgado no dia 04 de abril no site do Colégio Pedro II. As vagas serão definidas por ordem de inscrição e no caso de envio de mais de uma inscrição será considerado o último formulário recebido.   Inscrições: https://bit.ly/l...

Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão "Ensino de Geografia e Relações étnico-raciais: Lugar de Negro”, que se propõe a discutir o Livro “LUGAR DE NEGRO” de Lélia Gonzalez e Carlos Hasenbalg, com enfoque nas denúncias de Racismo Estrutural na base social do Brasil, e como esta questão impede uma real cidadania para todos.   A carga horária do curso é de 50 horas. Sendo:   06h: Leitura do Livro 1(Lugar de Negro) 03h: Leitura do Livro 2 (Quarto de Despejo) 01h: Avaliação Final do Curso 40h: Palestras    O curso é gratuito e organizado pelo GPEGPSHI, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia (UFA).  As inscrições podem ser feitas pelo site:   https://www.sympla.com.br/evento-online/curso-de-extensao-ensino-de-geografia-e-relacoes-etnico-raciais-lugar-de-negro/1528118   Fonte da imagem:  Site do Evento.  

  --- Por Thaís Alves.   Está havendo uma guerra Uma grande, grande guerra! Tão longe daqui Do outro lado do globo Mas tão perto.   Está havendo uma guerra Sangrenta, violenta, perturbadora Mas estamos vivendo como se nada estivesse acontecendo. Nós falamos, ouvimos, discutimos Opinamos, nos informamos, Nada fazemos. Nada podemos fazer.   Está havendo uma guerra. Uma guerra das que só vimos em filmes Irreal demais! Parece mentira Ficção, invenção da oposição, fachada. Mas está havendo uma guerra.   Uma guerra sem tamanho Que não se pode descrever Pra quem tá lá, do outro lado do mundo, em um país que não conhecemos, com uma língua diferente Cultura que não é da gente Mas que tem povo semelhante, Ser humano de carne e osso Exatamente como você e eu.   Está havendo uma guerra! Uma guerra de verdade! Falar nela é só um detalhe.   Fonte da imagem: <>  https://pxhere.com/pt/photo/490117    

  Por Carina Andrade.   Mas, esse ano, não. Ou, pelo menos, não em fevereiro. Em 04 de janeiro, o prefeito Eduardo Paes decretou aquilo que colocaria fim nos planos carnavalescos da comunidade carioca: os blocos de rua estavam oficialmente cancelados. Por mais um ano, teríamos um fevereiro atípico, sem foliões nas ruas, sem desfiles na Sapucaí, sem calor humano e marchinhas. O motivo? Mais uma vez, a Covid-19. Apesar do avanço do estado em relação ao esquema vacinal, tivemos após as festividades de fim de ano uma nova onda de contágio de uma das variantes, a Ômicron. Reuniões entre a prefeitura e as ligas dos blocos aconteceram, cogitando a possibilidade de alocar blocos menores em locais como o Parque Olímpico e o Parque Madureira, mas as negociações foram negativas. As ligas justificaram que não chegaram a um acordo porque os blocos já possuem seus territórios, sua história. Sem contar que não há como conter um folião, nem impedir a aglomeração em local público. Assim, os de...

 MIRADA SECRETA Lia Luft Foram-se os amores que tive Ou me tiveram. Partiram Num cortejo silencioso e iluminado. A solidão me ensina A anão acreditar na morte Nem demais na vida: cultivo Segredos num jardim Onde estamos eu, os sonhos idos, Os velhos amores e os seus recados, E os olhos deles que ainda brilham Como pedras de cor entre as raízes. Fonte do texto: <https://www.escritas.org/pt/t/9555/mirada-secreta>. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/jardim-flores-arbustos-caminho-470704/>.

 Vamos fazer yoga? Por Angélica Castilho A aula será agitada! Power yoga para vocês fortalecerem, alongarem, aumentarem o condicionamento físico, enfim, se movimentar. Acessem: https://www.youtube.com/watch?v=Kcgd_4_dhE0  Namastê! Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/ioga-exerc%C3%ADcio-fitness-mulher-3053488/>.

  Lya Luft   Para construir de forma mais positiva nossa vida, é preciso, repito, dispor da melhor das armas, que temos de conquistar sozinhos, duramente, quando não a recebemos em casa nem na escola: discernimento. Capacidade de analisar, argumentar, e escolher para nosso bem — o que nem sempre significa comodidade ou sucesso fácil. Quem ama, cuida: de si mesmo, da família, da comunidade, do país — pode ser difícil, mas é de uma assustadora simplicidade, e não vejo outro caminho.   Fonte do texto: LUFT, Lia. Em outras palavras . Rio de Janeiro: Record, 2011. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/jardim-flores-arbustos-caminho-470704/>.

  por Karine André   Olá, comunidade capiana! Estreia hoje com esta publicação a série “Fique ligado”. Nela, será realizado um pequeno levantamento dos maiores acontecimentos da atualidade no Brasil e no mundo, sobre assuntos variados, como política, cultura, educação, saúde, tecnologia, entretenimento etc. O objetivo é trazer para vocês, leitores do jornal Nossa Voz, uma seleção de notícias previamente selecionadas, tendo em vista os interesses e os gostos da comunidade capiana, percebidos no decorrer do projeto. Caso alguma notícia desperte seu interesse, é possível dar continuidade à leitura, clicando no link que direcionará à fonte da informação. É uma ótima oportunidade para quem não tem o hábito de assistir à noticiários nem de buscar por acontecimentos recentes na internet de se manter atualizado sobre temas diversos. Para isso, basta nos acompanhar nas mídias sociais.   Esperamos que gostem!   Sobre a situação da Ucrânia A Corte Internacional de Justiça, em H...

  Lya Luft   Dar a volta por cima significará mudar algumas posturas e opções, exigir mais de nós mesmos e de nossos filhos, de professores e alunos, dos governos, das instituições. Ou vamos transformar as novas gerações em fracotes despreparados, vítimas fáceis das armadilhas que espreitam de todos os lados, no meio do honrado e do amoroso — que também existem e precisam se multiplicar. Não prego desconfiança básica, mas uma perspectiva menos alienada: duendes de pesadelo aparecem em nosso cotidiano. Nem todos os amigos, vizinhos, parentes, professores ou autoridades nos amam e nos protegem. Nem todos são boas pessoas, nem todos são preparados para sua função, nem todos são saudáveis.   Fonte do texto: LUFT, Lia. Em outras palavras . Rio de Janeiro: Record, 2011. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/jardim-flores-arbustos-caminho-470704/>.

  A invasão da Ucrânia é um assunto impossível de se ignorar, tanto por sua importância e pelo choque que nos causa, quanto por estar sendo discutido em toda a parte, onde quer que vamos  há alguém falando da questão. A violência é sempre reprovável, portanto, aquele que atacou primeiro, no caso a Rússia, é considerada pela maioria das pessoas a única culpada da situação. De fato, não se pode retirar a responsabilidade de seus braços, a opção de iniciar uma guerra foi de seu governo e muitas pessoas inocentes estão sofrendo com isso de formas inimagináveis para nós que estamos seguros e distantes no Brasil. Entretanto, outros fatos tornam-se também relevantes sobre o assunto.   Um dos principais motivos apontado pelos russos para essa decisão é a possível entrada da Ucrânia na OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte,  alguns especialista apontam que há alguma legitimidade na preocupação da Rússia, visto que o Estados Unidos costumam posicionar armas nucleares...

  Lya Luft   Medo faz parte de existir, e de pensar. Não precisa ser terror da violência doméstica, física ou verbal, ou da violência nas ruas — mas o medo natural e saudável que nos faz cautelosos, pois nem todo mundo é bonzinho, adultos e mesmo crianças podem ser maus, nem todos os líderes são modelos de dignidade. Uma dose de realismo no trato com crianças ajudará a lhes dar o necessário discernimento, habilidade para perceber o positivo e o negativo, e escolher melhor. Temos muitos adolescentes infantilizados pelo excesso de proteção paterna ou pela sua omissão, na gravíssima crise de autoridade que nos assola; temos jovens adultos incapazes porque quase nada lhes foi exigido, nem na escola, nem em casa. Talvez tenha lhes faltado a essencial atenção e interesse dos pais, na onda de “tudo numa boa”.   Fonte do texto: LUFT, Lia. Em outras palavras . Rio de Janeiro: Record, 2011. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/jardim-flores-arbustos-caminho-470704/...

  - Por Laís Santos.   Ah, o verão Linda estação! Dias ensolarados Calor, bastante calor Praia, piscina, cachoeira Banho de mangueira Marquinha, bronze   Ah, o verão E que estação! Tempo fechado e abafado Chuva, bastante chuva Vento, trovoada E ao final, o belo e ilustre Arco-íris.     Fonte da imagem: <>.   https://pixabay.com/pt/photos/praia-sol-noite-verão-mar-2836300/

  Lya Luft   Essa mesma corrente de pensamento quer mutilar histórias infantis arcaicas como a do Chapeuzinho Vermelho: agora o Lobo acaba amigo da Vovó… e nada de devorar a velha, nada de abrir a barriga da fera e retirá-la outra vez. Tudo numa boa, todos na mais santa paz, tudo de brincadeirinha — como não é assim a vida. Modificam-se textos de cantigas como “Atirei o pau no gato”, transformando-a em um ridículo “Não atire o pau no gato” e outras bobajadas, porque o gato é bonzinho e nós devemos ser idem, no mais detestável politicamente correto que já vi. O mundo não é assim. Coisas más e assustadoras acontecem, por isso nossas crianças e jovens devem ser preparados para a realidade. Não com pessimismo ou cinismo, mas com a força de um otimismo lúcido.   Fonte do texto: LUFT, Lia. Em outras palavras . Rio de Janeiro: Record, 2011. Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/jardim-flores-arbustos-caminho-470704/>.

  Lya Luft   Nessa literatura infantil reúnem-se dois elementos que me apaixonam: o belo e o sinistro. Ela abre, através da imaginação, olhos e medos para a vida real, tecida de momentos bons e ameaças sinistras, experiências divertidas e outras dolorosas — também na infância. Na realidade, nem sempre os fortes vencem e os frágeis são anulados: a força da inteligência de pessoas, grupos, ou povos ditos “fracos”, inúmeras vezes derrota a brutalidade dos “fortes” menos iluminados. Porém o mal existe, a perversão existe, atualmente a impunidade reina neste país nosso, confundindo critérios que antes nos orientavam. Cabe à família, à escola, e a qualquer pessoa bem intencionada, reinstaurar alguns fundamentos de vida e instaurar novos. Não vejo isso em certa — não generalizada — tendência para uma educação imbecilizante de nossas crianças, segundo a qual só se deve aprender brincando, a escola passou a ser quase um pátio tumultuado, e a falta de respeito reproduz o que acontece ta...

  Por Angélica Castilho.   A expressão “de outros carnavais” faz parte do vocabulário brasileiro e está sempre ligada a uma situação que remete há muito tempo: muito tempo que se conhece alguém, muito tempo que se faz algo, porém, esse ano poderemos usá-la de formas diferentes. Tivemos um carnaval que foi atípico e de outros carnavais ficaram apenas as músicas. A cidade estava sem a alegria dos blocos, os eventos foram liberados apenas em espaços fechados e privados, como clubes e casas de shows, as quadras de escolas de samba fizeram eventos, mas... (sempre o mas) não era o mesmo carnaval... era outro que, embora com confetes e purpurinas, não tinha brilho. Afinal, a pandemia não acabou e a própria máscara carnavalesca já era outra, ressignificada... E teremos outros carnavais ainda no ano, em abril, depois da Páscoa. O carnaval dos desfiles, espetáculo para inglês ver... inglês, alemão, eslavo (russo não...) Que saudade que tenho de outros carnavais!...   Fonte da image...

 QUEM AMA, CUIDA (parte 1) Lya Luft Somos uma geração perplexa, somos uma geração insegura, somos uma geração aflita — mas, como tudo tem seu lado bom, somos uma geração questionadora. O que existe por aí não nos satisfaz. Sofremos com a falta de uma espinha dorsal mais firme que nos sustente, com a desmoralização generalizada que contamina velhos e jovens, com uma baixa auto-estima e descaso que, penso eu, transpareceram em nossa equipe de futebol na Copa do Mundo. Algum remédio deve ser buscado na realidade, sem desprezar a força da imaginação e a raiz das tradições — até no trato com as crianças. Uma duradoura influência em minha vida, meu trabalho e arte, foram os contos de fadas: antiquíssimas histórias populares revistas e divulgadas por Andersen e pelos Irmãos Grimm, para povoar e enriquecer alma de milhões de crianças — e adultos. Esses relatos, plenos de fantasia, falam de realidades e mitos arcaicos que transcendem linguagem, raça e geografia, e nos revelam. Fonte do text...

 Vamos fazer yoga? Por Angélica Castilho A aula de yoga que segue é para ajudar na flexibilidade e mobilidade. Acesse e tenha um ótimo momento: https://www.youtube.com/watch?v=OXT2LWFz4uY  Namastê! Fonte da imagem: <https://pixabay.com/pt/photos/ioga-exerc%C3%ADcio-fitness-mulher-3053488/>.

Por Laís Santos.   Talvez já tenham assistido ao filme Coraline e o Mundo Secreto (2009), mas e o livro Coraline de Neil Gaiman?  A experiência de ler o livro é distinta de assistir ao filme. O elemento descrição propicia a sensação de estar dentro da obra, imaginar as situações, poder saber os sentimentos e sensações dos personagens, a riqueza dos detalhes e muitas outras características.   A motivação para criação desta obra foi de suas filhas. Neil Gaiman se mudou para Littlemead, na cidadezinha de Nutley, no condado de Sussex, no sul da Inglaterra. Ali foi morar em um apartamento quarto. Porém, segundo ele, era um tanto esquisito. Se utilizando deste cenário, escreveu o livro. Ele sabia que sua filha Holly gostava de histórias assustadoras, com bruxas e meninas corajosas "... esse tipo de história que ela me contava. Então a história que eu criaria para Holly teria que ser assustadora" (pág. 10). E acabou terminando a escrita pela Maddy, sua filha mais nova. O autor d...