Por Ana Clara 71.2022 O ativista Jorge Nascimento havia sido assassinado brutalmente no escritório de sua fábrica de reciclagem durante aquela madrugada. - Pelo visto teve luta corporal. As pastas e as canetas todas espalhadas pela sala, cortina amassada, café entornado, hematomas pelo corpo da vítima. O negócio foi feio. – Diz Santos. - Deu pra perceber, vou encaminhar o corpo para a autópsia e pedir que comecem a perícia. – avisou o inspetor. Antes que os peritos chegassem, Roberto percebeu que, além do escritório estar bagunçado, ele também estava revirado, ou seja, o assassino estava procurando algo. O que poderia ser? No dia seguinte, Marcelo, o parceiro de Santos, levou a relação de todas as pessoas que estiveram com o ativista antes da tragédia. Todos eles foram convocados para depor e fazer coleta de DNA. A primeira foi Júlia, braço direito de Jorge. Ela disse que ele convocou uma reunião com as pessoas mais confiáveis, pois o assunto se tratava de algo sério e perigoso, ...